Chegou a hora de ter um bebê
10:41
Nem sempre a chegada de um filho é
planejada. Mas, em muitos casos, alguns casais conseguem estipular um tempo
determinado para só “curtirem o casamento” e entrarem no ritmo de casados
efetivamente. Depois desse tempo, o casal decide que é hora de ter um bebê, qual
é o primeiro passo? Talvez você me responda que é partir para o vamos ver e
bater pênalti sem goleiro. Pode ser, mas existem alguns aspectos que devem ser
levados em consideração antes da cegonha chegar.
É claro que nem todo planejamento
do mundo é garantia de que não haverá alguns perrengues, mas cuidados
antecipados podem ajudar que esse processo seja menos, digamos, “arriscado”.
Eu separei 6 dicas para quem está
começando a pensar em ter um filho. Todas elas eu tirei do meu próprio
check list e tenho tentado segui-lo. Vale lembrar que esses são quesitos meus e
não tenho pretensão alguma de criar regras para que alguém tome essa decisão
que é particular.
1 – Como vai o seu relacionamento
com seu parceiro (a)?
Eu costumo dizer que um filho é a
cereja do bolo. Se a massa do bolo estiver solada, não vai ser a cerejinha que
vai salva-lo, não é mesmo? Da mesma forma um filho não salva casamento, pelo contrário,
se a relação não vai bem das pernas, pode ser que a ter um bebê termine de
afunda-la. A chegada do novo membro na família muda por completo a rotina dos
pais, muitas vezes muda a rotina da família inteira. Esse período vai exigir
muita parceria do casal, paciência com o cansaço e com todo o estresse dessa
adaptação.
2 - E a saúde do casal, tá boa?
Acompanhar a saúde é imprescindível
em qualquer etapa da vida. No caso da mulher, é muito importante ter o
preventivo ginecológico em dia, ter sob controle as taxas de colesterol e
açúcar já que, na gravidez, algumas mulheres podem desenvolver diabetes e ter
complicações associadas à pressão alta. Em alguns casos, o médico pode
recomendar que o parceiro também faça uso de algumas vitaminas relacionados à
saúde dos espermatozoides.
Qualquer vitamina e demais
medicamentos devem ser prescritos pelo seu médio, por isso, o acompanhamento
médico é muito importante.
3 - Claro, dinheiro
Money, bufumfa, faz me rir, dim
dim. Não sei como você chama, mas o fato é que vai precisar dele. Hoje há vários
aplicativos que ajudam a gente montar um orçamento para diferentes finalidades.
Eu usei alguns, mas no fim das contas é a boa e velha planilha excel que tem me
ajudado a organizar.
Fazer uma poupança ou aplicação pode ser uma boa
alternativa para não passar muito sufoco quando surgirem os imprevistos e eles
geralmente aparecem.
É importante destacar que o valor
que você deve juntar vai variar. Talvez o que é imprescindível para uma família
pode não ser para outra. Talvez o seu caso envolva obras no quartinho, em
outros não. Independentemente do quanto você vai gastar, fazer um levantamento de
custos dos itens básicos nos primeiro 12 meses, pelo menos, é muito importante.
4 – Espaço
Se você mora em uma casa grande
pode pular esse item, mas se é como eu e mora em um apê compacto, para não
dizer minúsculo, leve em consideração isso. Existe um quarto livre no
apartamento? Lembre-se que nem só de berço vive um bebê, mas também de carrinho,
banheira, brinquedos. Organize os espaços já prevendo esse arsenal.
6 –
Carreira
Pode ser
que essa seja a parte mais difícil para algumas pessoas, sobretudo para as
mulheres. Infelizmente, muitas empresas ainda enxergam a gravidez e maternidade
como um empecilho na doação e produtividade da mulher no trabalho. Seja qual
for sua profissão, avalie se você vai e quer conciliar uma rotina profissional com
a maternidade. Busque uma alternativa que equilibre suas expectativas. Pode ser
que não dê para ser a MEGA profissional e a SUPER mãe ao mesmo tempo, pense
nisso. Seja qual for a sua escolha, saiba que ela é somente sua e ninguém
poderá te julgar por isso.
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